segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lingerie, moda inclusiva?!

Houve um tempo em que "exclusividade" era algo que todos da moda almejavam; porém hoje a palavra de ordem é INCLUSÃO. Sim, acredito que devemos tornar a lingerie e a moda cada vez mais inclusivas, uma moda que não exclua as pessoas por suas deficiencias ou diferenças trantando as minorias como parte do todo. Esse tema tem sido abordado na legislação, na política, por ONG´s e ações sociais; já se percebe pela cidade as calçadas mudando para dar maior acessibilidade a cadeirantes e portadores de demais deficiencias, mas nada disso adiantará se o cadeirante não conseguir transpor o degrau da loja ou não passar pela porta, quer seja pela largura, quer seja pela barreira de bancas de promoções; há estabelecimentos que excluem até pessoas com sobrepeso (que é o mal do século!).
Não pretendo aqui apelar para o coração de ninguem, mas sim para o bolso. Você já fez a conta da quantidade de pessoas, clientes em potencial, que você está "excluindo" do seu negócio?? Em tempos de crise não podemos nos dar a tamanho luxo...
Agora alguns podem pensar: " mas a minha loja dá acesso a cadeirantes"; mas isso só não basta; sua funcionária está preparada para oferecer o produto certo a esse público?? Você tem em sua loja esse produto?? Engraçado como para gestantes, que têm uma dificuldade temporária, há sessões completas e para cadeirantes, que têm uma dificuldade permanente, não temos muita coisa! Mas não falo só de cadeirantes; sua funcionária está preparada para atender cegos, surdos, mudos e outros tipos de deficiencia ou será que quando se defrontarem com cegos aumentaram o tom de voz, por exemplo... Não acho que todos devamos saber a linguagem dos sinais, mas devemos estar aptos a fazer a comunicação.
Muito se avançou em produtos para gestantes ouvindo suas necessidades, é hora de abrirmos nossos ouvidos e avançarmos em outras direções assim saberemos atender outros mercados.
O que peço é simplesmente que todos nós ( e me incluo aqui) passemos a olhar essas mulheres como portadoras de vaidades, sonhos e fantasias iguais a todas as mulheres.
No Brasil estima-se que hajam 25 milhões de deficientes, esse número está concentrado nos grande centros devido à busca de recursos e tratamentos; sendo assim, em torno de 3 milhões estão na cidade de São Paulo. Estima-se ainda que 10 mil pessoas tornem-se deficientes por mês portanto 120 mil anualmente.
Abordarei esse tema novamente, mas desde já gostaria de abrir esse espaço para trocarmos impressões e encontrarmos soluções para fazermos juntos um mercado mais inclusivo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sociedade do Poder

Vivemos em uma sociedade cheia de paradigmas com a padronização de estereótipos por todos os lados. Mulheres altas e magras têm o poder, homens altos com abdômen definido têm o poder, o dinheiro acima de tudo tem o poder.
O mundo gira em torno de comparações. O que seria do luminoso se não houvesse o escuro. O que seria do pobre, se não houvesse o rico. O que seria do feio, se não houvesse o bonito.
O nosso planeta está passando por muitas transformações e principalmente observamos a queda deste poder.
Este excesso de poder será o fim da nossa espécie e de nosso planeta.
Talvez seja hora de termos a capacidade de deixar o amor fluir por nós, de permitir que nossas energias fluam para algo construtivo.
Amarmo-nos acima de qualquer coisa, pois nossa vida é única .
Enxergamos o que queremos e somos o que desejamos ser !

Desfile Salão Moda Brasil